Pequeno Brevete Sobre a Masturbação
(do Livro dos Livros, fascículo XXIII)
A masturbação não existia até o advento da indústria. Eis que um dia
Onam, um judeu operário de uma fábrica em Manchester, em um ato falho na
fábrica de tecidos em que trabalhava, deixou a mão escapar por entre as
coxas. A mão, viciada no moto contínuo da máquina de tear, continuou o
movimento em seu membro que, incontinente, enrijeceu e ele gozou sobre uma malha branca que se estendia por quilômetros na tecelagem.
Karl Marx, que bebia cerveja preta em um bar próximo, ouviu a história e
soube da demissão do trabalhador. Visitou-o em seu funeral, pois dias
depois ele morreu em um terremoto em Lisboa, e deu-lhe a extrema unção. A
masturbação causou um colapso na indústria inglesa e Marx, embevecido
com o vinho do Porto que Engels contrabandeara na alfândega, fez um
discurso em Berlim, chamado o putsch da cervejaria.
Noel
Gallagher, 200 anos depois, cantou sobre não desejar o ódio e
masturbar-se. Willhem Reich ouviu a música e fez um estudo analítico
sobre o efeito da masturbação sobre a produção industrial inglesa e
chegou a conclusão que se todos os jovens dirigissem sua enegria sexual
para a revolução o Oasis nunca teria existido.
O Papa João
Paulo I, inclusive, foi morto num surto masturbatório de um socialista.
Seu nome não é revelado pela Máfia, mas nas lojas macônicas todos sabem o
poder do socialismo e da oração de Marx sobre o túmulo de Onam. A
masturbação é proibida entre os verdadeiros socialistas pois, além de
desviar a energia sexual, leva a pederastia, um mal do capitalismo
imperialista americano.
(leia mais em Gallagher, Noel)